Isabel Rei Samartim

Comenzó a escribir en Mundoclasico.com el jueves, 8 de abril de 2021. En estos 4 años ha escrito 108 artículos.

O Manuscrito Barroco do Museu da Ponte Vedra

Primeira face do Manuscrito Barroco. Museu da Ponte-Vedra © 2024 by Isabel rei Samartim
Este manuscrito pode ser datado na segunda metade do século XVIII, pois aos fandangos, gaita e vilão, danças típicas nos livros peninsulares de guitarra do século XVII e também presentes no XVIII, une-se a presença de novos elementos como as seguidillas.

Pleitos por uma guitarra

Capa do Pleito Ozores-Baradat. Arquivo do Reino da Galiza. Corunha. © 2021 by Isabel Rei Samartim
Estes litígios dos séculos XVI, XVIII e XIX, conservados no Arquivo do Reino da Galiza, na Corunha, ilustram bem o interesse e a familiaridade com que as gentes galegas tratavam a guitarra.

A guitarra popular galega

Rei David na fachada da Catedral de Santiago de Compostela (séc. XII) © 2011 by Isabel Rei Samartim
Na Biblioteca Geral da USC conserva-se um volume factício de folhas volantes com desenhos de figuras humanas com instrumentos.Um dos desenhos mais repetidos é o do trovador, um homem vestido em estilo antigo que senta sobre uma rocha ou elevação natural da terra de modo a imitar o cruzamento das pernas do Rei David representado na Catedral compostelana.

A Casa da Tróia. Segunda parte

La casa de la Troya © Dominio Público
A explicação do grande sucesso de A casa da Tróia parece ter mais a ver com o ambiente compostelano que Lugin conseguiu descrever, precisamente, por focar as personagens no mundo musical e guitarrístico da Universidade.

A Casa da Tróia. Primeira parte

Desenho original de Castelão para a capa de La casa de la Troya.  © by www.lacasadelatroya.gal
Na década de 1870, já as orquestras de cordofones galegas estavam em funcionamento, por isso ao Lugin chegar à Galiza para estudar a carreira de Direito, tanto a formação da Tuna quanto o costume popular das serenatas eram práticas habituais na sociedade galega.

Mais tunas académicas galegas

Retrato de João Gualberto da Fonseca. Fonte: Diário Illustrado, 1888.  © 2024 by Isabel Rei Samartim
Neste artigo apresentam-se informações sobre outras Tunas académicas galegas, algumas das quais tiveram também atuações em Portugal.As notícias galegas complementam as portuguesas, e vice-versa, desenhando um mapa geográfico diverso do estabelecido pela historiografia espanhola.

A Tuna Compostelana no século XIX

Foto de Castelão nos tempos da Tuna Compostelana © 200 by Acuña
A investigação histórica sobre a guitarra deixa-nos aqui um exemplo de como a pesquisa musical é capaz de ilustrar processos sociais e políticos como, neste caso, a evolução do pensamento galeguista.Daí que seja imprescindível analisar e entender no seu contexto o papel da Casa da Tróia em favor da história da guitarra e da Galiza.

Nascimento das tunas universitárias galegas

Ruth Matilda Anderson, "Estudante de medicina", ca. 1924-26 © by Arquivo Carlos Castelao
A Biblioteca Geral da USC mantém uma exposição permanente de três fatos de estudantes e professores dos séculos XVI a XIX, em que fica evidente que a vestimenta atual dos tunos vem daqueles antigos uniformes escolares: capas, tricórnios e bicórnios, calções ou calças e outros complementos.

Obedecer ou desobedecer, eis a questão

Whether 'tis nobler in the mind to suffer or to take arms against a sea of troubles © Dominio público
No atual Reino da Espanha, tal como estão as leis desde a Constituição de 1978, ninguém pode obrigar outra pessoa a usar esta ou aquela norma ortográfica.Porque as normas ortográficas não são objeto de lei.

Ponce: 24 prelúdios para guitarra

Manuel Ponce. 24 preludios para guitarra © 2023 by Schott Music Group
Se apresenta uma edição performativa, mas é também uma edição Urtext dos manuscritos originais, com ficheiros áudio dos 24 Prelúdios para guitarra de Manuel Ponce.Os ficheiros áudio de todos os 24 Prelúdios são reproduzidos por Stefano Grondona e para download com código impresso no livro.
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Isabel Rei Samartim (1973) nasce na Estrada (Galiza) onde inicia no âmbito familiar e depois no conservatório local os estudos de música. Titula-se no Conservatório Superior de Música da Corunha, na especialidade de Guitarra, com o professor Antonio Rocha Álvarez. Depois estuda com o maestro David Russell, com Thomas Müller-Pering na Hochschule für Musik «Franz Listz» de Weimar (Alemanha) e outr@s grandes intérpretes. Como guitarrista obtém prémios em diversos concursos da Espanha e da Itália. É convidada a participar em festivais na Itália, Galiza e Portugal. Tem estreado obras de vários compositores e realizado concertos em diversos países europeus e o Brasil. Entre as suas publicações está o Cancioneiro de Marcial Valladares "Ayes de mi país" junto com J. L. do Pico Orjais (Dos Acordes, 2010); Suite Rianjeira (Barbantia, 2010); Proel e o Galo. Poesia e Prosa Galega Completa de Luís G. Amado Carvalho (Edições da Galiza, 2012). Em 2014 lança o disco A Viola no Século XIX: Música de Salão na Madeira, patrocinado pelo Governo Regional da Madeira. Desde setembro de 2020 é doutora em História da Arte pela Universidade de Santiago de Compostela com a tese A guitarra na Galiza, que trata a história da guitarra galega desde o século XII ao XIX. Trabalha desde 2005 como professora funcionária no Conservatório Profissional de Música de Santiago de Compostela. Entre novembro de 2020 e fevereiro de 2021 integrou também o Departamento de Música da Universidade do Minho (Braga, Portugal). Atualmente realiza recitais de divulgação das mulheres guitarristas galegas e dos fundos galegos para guitarra.

Como reintegracionista e ativista social integrou a Sociedade Cultural Marcial Valadares da Estrada, a Sociedade Astronómica da Estrada e o coletivo Assembleia da Língua. É académica fundadora da Academia Galega da Língua Portuguesa (2008) e membro do Patronato da Fundação AGLP (2011). É sócia da Associação Internacional 'Colóquios da Lusofonia' (AICL). Participou no processo de aprovação da Lei para o aproveitamento da língua portuguesa e vínculos com a Lusofonia (2014). Entre 2012 e 2016 coordenou a Equipa de Dinamização da Língua Galega do conservatório compostelano, que abriu novas perspetivas para a normalização seguindo o modelo internacional da língua comum.